domingo, 2 de janeiro de 2011

Segundo

O primeiro acabou inesperado. Um dia lento com cadência. Um dia quente sem excessos. Quase um dia qualquer. Mas não era, era o primeiro. E ele levantou como uma onda grande, daquelas que não parecem que vão chegar, mas chegam, são fortes, e sabemos o que fazer – deixa quebrar, respira fundo e deixa ir, vai junto, sem medo de fazer parte, correndo o risco do tombo, mas inteiramente eletrificado quando chega do outro lado inteiro, abraçado pela água com carinho e força. E passa tudo tão rápido que quando vejo, não é mais dia primeiro.

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