sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Nada mais importante

Acordou com o carinho do sol, que entrava pela janela junto com a brisa fresca da manhã. Já era mais tarde do que podia supor, mas não tinha importância. Ouviu uma música meramente familiar e não sentiu desejo de saber o que era. Não tinha importância. Sentou-se na cama e duvidou um pouco da memória, que insistia em lhe trazer as reminiscências da noite anterior. Não queria lembrar. Não porque não fosse importante, mas nada ia mudar o que tinha acontecido. E isso era a única coisa que lhe tinha importância agora.

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