terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Too old to rock n’roll. Too young to die.

Com a vida toda errada, eu vivo dos romances de 140 caracteres que se criam em minha cabeça de imaginação fertile, infantil, quase adolescente. Não me preocupa muito o mundo real, onde os homens envelhecem, enriquecem, trabalham como as formigas, esperando pelo inverno que às vezes é longo e chuvoso, com neve, às vezes algo que nunca vivi bem, mas que imagino como se fosse real, como se eu não precisasse me cortar para saber que dói. Me dói saber da vida errada como anda, mas me acostumo à ela, aprendo essa dor como se não houvesse jeito, como se eu já fosse velha demais para o rock n’roll e nova demais para o fim de tudo, como já diria aquela canção que não gosto.

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