domingo, 12 de fevereiro de 2012

PENSAMENTO DE DOMINGO

Domingos são necessários. Não há atrasos no domingo. Tomamos café preto como chá inglês, lemos o jornal infinito e suas infinidades de absurdos mais estranhos que a ficção. Temos preguiça da cidade que garoa em seu verão surreal e previsível, quente e escorregadio, molhado de suor e frio como uma febre. O samba está mais para bossa, a bahia longe, o rio perto, aqueles olhos que mudam de cor com o tempo perdidos no compasso vagaroso do domingo, que dura uma semana inteira para cansar e descansar. E depois tudo eternamente outra vez.

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