quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Rumos

Viu o cachorro atravessando a rua. Tão seguro, tão certo do que estava fazendo. Olhou para os lados, esperou passarem os carros, seguiu com a cabecinha erguida, o rabo relaxado mas alerta, as patas ágeis, num trotar quase elegante. O cachorro parecia saber para onde ia. Ela não sabia.

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