terça-feira, 17 de agosto de 2010

Perguntas

Isso é paz, então? A paz que nem faz nem desfaz? A paz de Vinícius, de Gandi, de Bethania, do Dalai Lama? Que raio de paz é essa calmaria sem ventos, sem alentos para velejar? E faço o que para fender o mar, sair, mergulhar, voltar a respirar? Faço o que com tudo isso que está aqui querendo ser, recusando-se a esquecer, insistindo, adiando, desistindo de tentar entender? Faço o quê com essa paz, muito pequena e quieta para minha alma faminta e barulhenta? Faço o que com a previsão que não sei ler – hoje é calmaria, amanhã é tormenta?

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