segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Demônios boêmios

Então a onda veio enorme. A garota arregalou os olhos, apavorada, sem coração, cérebro ou fé por cinco exatos segundos. Lembrou-se do que fazer. Encheu os pulmões, fechou os olhos, mergulhou como sereia e com a grandeza da baleia colocou a cabeça para fora e lembrou-se de que quando há paz, ela se faz presente mesmo diante do que parece um demônio infinito. Ou uma infinidade deles.

Nenhum comentário:

Postar um comentário