segunda-feira, 26 de julho de 2010

Medo de verdade

A verdade é que não importava a gravata, a história, a tatuagem ou o cabelo roxo. Não importava se os mundos colidiam. Porque o que queriam era mesmo colidir, fundir, derreter. Mas e para dizer tudo isso? Porque será que a verdade, dura ou doce, é sempre tão poderosa? Ela tinha medo das verdades que viriam dele, de todas as semelhanças que ela via e ele não. Ele tinha medo das verdades que viriam dela, de todas as coisas que ele não esperava, que ele não podia supor, que ela faria (talvez não por mal) sem se importar muito com ele, com seus amigos, com seus pais e irmãos... Propôs dizerem a verdade e agora estavam mudos de medo.

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