segunda-feira, 7 de junho de 2010

Sobras

E quando não sobra nada? Quando não há uma fresta, um fiapo, um grão de areia que não seja maior do que o que restou? E quando não há luz. E quando não há lua. Quando não há mar. Quando não há ar. Quando falta. Quando já não há mais limite entre a loucura que fere e a sanidade ferida. Quando as chances não acabam, mas a vitória nunca é sua. Quando nada é seu. Quando não sobra nada.

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