segunda-feira, 25 de junho de 2012

Adriana mergulha


Adriana me disse um dia que queria sentir como era a ausência da gravidade, a paz invadindo a gente pela pele, pelo poros, pelas bolhas de ar que a gente respira sem perceber. Eu disse a ela que tudo isso era possível num mergulho. Disse também que mergulhar é difícil, coisa para quem tem paciência de aprender o mar, seu balanço gentil e feroz, seus mistérios de quem é maior do que a gente pode entender. Drica me ouviu, foi descobrir o que há de mágico na companhia do ar comprimido que precisa, sim, de dupla, mas que não depende de mais ninguém além da vontade de descobrir os mistérios que existem nessa Terra, ocupada em sua maioria por água. Mistérios que moram na gente. Água de beber ou temperada com sal, mas água, onde a gente nasce e onde a gente descobre mais vida do que a vida pode supor. Pois é, prima (dupla corajosa que me dá a mão para encarar as ondas que eu ainda temo) a vida é surpreendente em cima e debaixo d´água!

Um comentário:

  1. Ah, prima, e foi esse amado mar que me trouxe esse presentão que é vc na vida da gente... Um mimo delicado que Iemanjá deixou para mim lá na Colômbia. Te admiro, tanto, tanto.
    Mais um lindo post da linda e amada Mona.
    bjo imenso
    Drica

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