segunda-feira, 22 de março de 2010

O amor que não temos mais

Seu amor por ele seria eterno. Algo intocável, sagrado, como um santo num altar. Era um amor quase irreal, quase platônico. Era um amor impraticável. Mas tinha formas e cores. Tinha um corpo composto de lembranças, de histórias realmente vividas, de sentidos e sentimentos explorados na totalidade. Era um amor como nenhum outro jamais poderia vir a ser, desses que só se vive uma vez na vida, que não acabam nunca e que, por causa dessas coisas da vida que a gente não pode explicar, agora era outra coisa. Não era menor, não era melhor, não era demais, nem de menos. Só era outra coisa.

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