quinta-feira, 7 de abril de 2011

Nós desfeitos

Nesta hora, em que já não sei quem sou, já não sei quem és nem porque tudo às vezes é tão enovelado, penso na rede. Em como há um jeito de jogá-la que só faz sentido se for daquele jeito senão os peixes não se deixam cair. Eles são vários e nós um nó de várias voltas, vários nós, vários sós. Vários nós em um Nós. Em nós Eu. Vários sós e eu só. Desato o desfeito a mim jogado. Nós desfeitos. Desfeitos nós.

(com a colaboração de Cristina Prochaska)

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