quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Sono roubado

O cansaço, crônico, não lhe permitia relaxar. Não tinha sono. Estava exausto e não podia dormir. Não procurava dormir tampouco. Não fechava as cortinas, não deitava na cama na hora provável, não sentia-se confortável com os travesseiros. Dormia quando o corpo pifava. Sentia-se um cão de guarda. Exceto pelo fato de que não sentia-se guardando nada.

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