sexta-feira, 21 de maio de 2010

Estava num cansaço atroz. Irritava-se com tudo. Com o telefone tocando sem parar. Com as pessoas falando alto. Com os micro esbarrões no elevador. Irritava-se em ter que resolver as coisas. Apegou-se à comodidade da solidão, que não lhe pedia nada, que não lhe pressionava com o tempo, que era larga, feia e deliciosa como uma camiseta velha.

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