sábado, 22 de maio de 2010

Coisa de cinema

Ela tinha visto isso num seriado de TV. Ele gostou da ideia. De vez em quando, inesperadamente, ela a puxaria pela cintura ou pelo pescoço, ou ainda pelo braço bruscamente, não importa, ele a puxaria contra si e lhe daria um beijo daqueles de cinema. Um beijo que a fizesse sentir que ninguém mais lhe beijaria daquele jeito. Um beijo para escandalizar quem estivesse passando na rua. Um beijo para fazer sumir o mundo em volta. Um beijo demorado, apertado, violento, doce, absurdo. Único. Cinematográfico.

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