quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Teu mar que mora em mim

O mar que mora em mim
Não é meu, é teu
Mas ele mora aqui
Às vezes arrebenta de repente
Enche e transborda
Depois baixa e vaza lentamente
E eu me preocupo
Me perco em pensamentos
Depois vejo que são apenas as marés
Vivendo seus ciclos e momentos
E eu nada preciso fazer
Eu nada preciso pensar
Em teus braços, só preciso respirar
Encher minha alma de calma
Deixar a vida navegar

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