sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Ninguém

Aquela sensação de que o mundo pode esperar, sabe? Uma garrafa de vodca ali. Talvez mais tarde. O dia aqui na janela, insistindo em acontecer. As horas passando, aceleradas, mas que diferença faz? Não há ninguém na casa ao lado. O silêncio é enlouquecedor. No espelho, os olhos borrados de ontem. A alma ainda manchada e perdida. E assim começamos outro dia vazio.

Nenhum comentário:

Postar um comentário