domingo, 10 de julho de 2016

epifania

por duas vezes essa semana você me ligou no meio da madrugada e eu não atendi. mas isso me fez sorrir de manhã.

desde domingo algo mudou completamente. foi como a queda de um muro e a ruína de muitas incertezas. novos horizontes que apareceram através dos escombros.

desde segunda fico tendo esses flashbacks. a luz avermelhada que tinha a noite. o ar tão frio que quase molhava a pele. o chão cheio de vestígios. as vozes ao longe, fade out no meio da bruma e da escuridão, morcegos voando, o som metálico que ecoava dos arcos atingidos pelo kraftwerk.

de lá pra cá, entre palavras, onomatopéias e desencontros, penso sobre o sincronismo sincero do acaso. não há nada como essa epifania.

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