segunda-feira, 13 de abril de 2015

Página em branco



Voltamos ao básico, às páginas em branco.
Meus olhos se encheram d’água sem razão, por causa de uma canção ouvida sem querer.
A beleza do copo vazio está na tristeza de sua ausência.
Sua ausência, sua ausência, sua ausência.
Repetição que não faz sentido.
Repetição que não faz sentido.
Repetição que não faz sentido.
Repetição que não faz sentido.
Porque nada faz sentido.
Nada faz sentido.
Tudo está vazio.
Vazio.
Vazio.
Vazio.
Vazio.
Eco.
Oco.
.
.
.
.
Triste e limpo, como uma página em branco.

Nenhum comentário:

Postar um comentário