terça-feira, 29 de novembro de 2011

UMA VEZ SÓ

Não há silêncio possível. Não há presente que se apresente certo. Há o incerto, como uma ilha, emerso com esforço onde há pouco havia um redemoinho de dúvidas, tristezas, apatia, covardia. As ilhas, porções mágicas de terra, cheias de luz e um calor diferente dos continentes, as ilhas, quem imagina?, também têm seus dias de frio, de chuva, de vento. Não há férias todo dia, mesmo que você viva delas. Porque não há tempo demais. O tempo é tão preciso como a vida e como a morte, nem mais nem menos. E sem tempo para ensaios, vive-se uma vez só.

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