segunda-feira, 1 de agosto de 2011

UNIVERSO EM DESALINHO

mesmo com os olhos cansados, pôs-se então a observar a linha do horizonte, que dividia o céu e o mar, sem entender bem onde acabava um e começava o outro. pôs-se a pensar também sobre a linha invisível que lhe cortava em dois meridianos, um que queria voltar no dia que se punha ali junto com o sol; outro que queria avançar naquele azul profundo surgido com a noite que começava. e mais uma vez se perdeu nas divisões invisíveis a olho nu. uma viagem particular às linhas que dividem os continentes, os pensamentos, os sentimentos, o dia, a noite e o desalinho das nuvens de magalhães.

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