sexta-feira, 8 de agosto de 2014

silêncio de nada

o silêncio é uma arma transparente
de aparência translúcida, imune
aos impunes e sonoros absurdos.

o silêncio é uma pluma colorida,
de cheiro doce, carregada pelo vento,
orientada pelo norte, sem saber do rumo.

o silêncio derreteu a noite de meia lua,
saiu pela rua, se esvaiu em vontades sutis,
fechou os olhos e nunca mais disse nada.

[um dia o silêncio acabou. ou será que ele nunca existiu?]

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