O telefone
tocou e corri para atender. Do outro lado da linha, uma gravação. Em japonês,
uma mulher dizia coisas que eu não podia entender. Falei alô, olá, oi, hi! arigatô,
sayonara… nada. Lembrei que no Japão que conheci, há anos atrás, pouca gente
falava outra língua além de japonês. Indiferente a isso, do outro lado da
linha, estática. A ligação, que podia estar vindo do outro lado do mundo, muda.
Desliguei sem entender porque alguém podia estar me ligando do Japão. O
telefone não tocou mais. Devia ser engano.
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