Ah, as mentiras que ouço, que vivo, repito, duvido, engano. Ah se metade dessas mentiras não fossem mesmo as verdades que são, já que toda mentira tem sua razão insensata. A mentira da perna curta. A mentira deslavada. A mentira desleal. Tudo mentira. Um deus de mentira, um governo de mentira, um amor de mentira, uma vida de mentira. Ah, essa mentira que é o mundo, que é a humanidade que em sua essência é desumana. Pra quê tanta mentira? Ou pra quê tanta verdade? Eu confundo flerte com blefe. No fim, tudo é interpretar. É só fazer bem o papel. E cuidá-lo para não molhar. As mentiras são poderosas, mas facilmente perecíveis.
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