quarta-feira, 17 de novembro de 2010
A primavera dela
De todas as coisas, o que ele mais apreciava na companhia dela, era o seu jeito gracioso de dizer as coisas. Alguma coisa nela o fazia rir. Não era um riso de graça, apenas. Era um riso fácil, como se ela conseguisse aflorar nele sentimentos escondidos na dureza do dia a dia, na crueldade do mundo real. Quando ela lhe dizia aquelas coisas engraçadas (quando às vezes nem ela mesma enxergava tanta graça) era como se descortinasse uma janela para outro mundo, onde era sempre primavera.
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