Ele sai e deixa a luz acesa. Roupas pela casa. Ele sai e deixa seu cheiro. Sua presença, persistente, não vai com ele pela porta.
Ele sai e me custa sair como ele faz. Me custa começar o dia automaticamente, como ele faz. Me custa perseguir as mesmas coisas.
Me custa deixar que ele saia e que as coisas aconteçam, corriqueiras e mundanas, como a maioria das rotinas, como a rotina devia ser.
Mas quando ele sai, eu sei, é mais um dia que se vai. E pode haver tudo dentro dele. E nada. E nada é como a próxima parte desta história, que só continua quando ele volta.
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