Continuou andando sem rumo até que, virando aqui e ali, viu-se de frente para o mar. Sentou-se em um banco de cimento sujo de areia olhou ao redor. O sol não incomodava mais. A culpa e o remorso menos ainda. Estava livre. Sentiu a vibração mecânica de uma chamada ressoar como um alarme. Encontrou o aparelho nos bolsos do paletó entre maços amassados de cigarros e embalagens vazias de preservativo. "Meu Deus. Que noite..."
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