Ele escreveu, sem nenhuma outra alternativa. Transformou aquilo em algo que outros pudessem entender o que ele mesmo já não entendia mais. Traduziu sua dor em palavras, ora suaves como uma nuvem branca, ora pesadas como uma tempestade. Esvaziou o peito com os dedos na máquina de escrever. Cada letra no papel um prego na sua pele fina de garoto. Fome de saber aquilo tudo.
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