Ela soluça como um bebê. Bebe água, pede sustos, prende a respiração e nada lhe traz o alívio da normalidade. O soluço intermitente e irritante vai roubando-lhe a paciência, minando seu humor, desafiando sua imagem cartesiana, posada, pensada para jamais contrariar suas vontades. Ela soluça mais forte e rendida diante do ridículo da situação põe-se a rir. É um riso improvisado, mera distração. Ela soluça e o que se há de fazer? O que se há de fazer?
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