Ela nunca havia se preocupado em conter as obsessões. Na verdade,
não tinha controle algum sobre elas. Ao invés de antever as crises, ela tinha
paciência. Para todo o resto na vida era passiva. Mas quando se encantava com
algo ou alguém, pronto, focava no alvo como uma seta, e perseguia o cerne do
seu objeto de afeto como água atingindo a terra. Exauria-se com o assunto. Decepcionava-se
com as pessoas. Tudo e todos têm falhas, obviamente. Pensava nisso
obsessivamente, enquanto dava-se conta de que o pensamento mântrico também tem um
quê de obsessivo em rua repetição eterna. Sentia-se mais louca do que nunca. E cada
vez mais pronta para ser monge.